terça-feira, abril 27, 2010

O CORNO VIRTUAL

“Era por volta de duas da tarde. A campainha tocou. Janete abriu a porta com uma minissaia muito curta e uma blusa branca com um enorme decote, que dava uma visão deliciosa de seus seios médios. O entregador da lanchonete não conseguiu disfarçar, olhou-a dos pés a cabeça e só saiu do transe quando foi interrompido por ela.
— Pode entrar, já vou pegar o dinheiro.
O menino, que devia ter uns dezesseis anos no máximo, entrou e a pedido da gostosa foi ao quarto. Janete pegou uma cadeira, para alcançar um pote em cima do armário onde guardava o dinheiro. Se esticou bastante e demorou um bocado, deixando que o garoto olhasse por debaixo da minissaia, sua bocetinha, livre de calcinha. O menino, mesmo assustado, se aproximou para admirar aquela bela xoxota raspada, que já fazia seu cacete quase virgem estar a ponto de estourar a bermuda.
Ao descer da cadeira, propositalmente Janete se desequilibrou e deixou ser segurada pelo garoto. As mãos do garoto, instintivamente apertaram a bunda da moça, que retribuiu a gentileza com um beijo na boca, enquanto procurava aquele caralho juvenil dentro da bermuda...”

Assim começava um dos muitos contos do blog “Corno Virtual”. Com uma audiência considerável, povoava o imaginário de punheteiros do Brasil inteiro com a imagem da esposa infiel que devorava entregadores, carteiros, encanadores e até mesmo as vizinhas gostosas da república ao lado. O autor de tais histórias era Reginaldo, que buscava no seu próprio cotidiano a inspiração para descrever tais façanhas.

Reginaldo não era entregador, carteiro, encanador e muito menos uma vizinha gostosa da república ao lado. Era o próprio marido de Janete, traído, ferido e fodido. Desde antes do casamento, sempre fora extremamente ciumento. Reclamava dos amigos de Janete, das roupas que ela vestia, e na hora de comer a mulher, se achasse que ela gemia com um pouco mais de entusiasmo, já brigava, achando que ela estava pensando em outro. Cansou-se de seguir a namorada sorrateiramente, apagar contatos de seu celular e até a controlar suas amizades na Internet. As amigas de Janete jamais conseguiram entender como ela suportou tal situação até o casamento.

Seis meses após o casamento, Reginaldo instalou câmeras em casa, preocupado com o que fazia a mulher enquanto ele trabalhava. Em uma semana de vigilância, viu a mulher fodendo com ao menos seis homens diferentes, em todos os cômodos da casa, na cozinha, no banheiro, e até na varanda. Num primeiro momento, chegou a carregar seu trinta-e-oito para dar cabo da vagabunda. Mas deu mais uma olhada no vídeo e ficou extremamente excitado. Porra! Porque com ele, Janete nunca fodia assim, como uma puta? Bateu três punhetas em seqüência, tomou um calmante foi dormir.

No dia seguinte, acordou cedo, viu a mulher deitada na cama e pegou o revólver. Tentou atirar, mas suas pernas tremiam e sua mão suava. Colocou o revólver no criado-mudo, sentou-se e chorou. Olhou para sua esposa, que dormia de bruços, segurou o cabelo dela com uma mão, puxou forte e disse em seu ouvido: “Fica de quatro sua vadia imunda!”. Janete não teve tempo nem de acordar direito quando sentiu seu cu sendo rasgado pela rola do marido. Ambos gozaram como nunca naquele dia.

Todos os dias, Reginaldo assistia os vídeos da mulher. Escrevia o que vira na Internet, valorizava detalhes e às vezes até inventava algumas coisas para dar uma apimentada. Em seguida, transava com a mulher por horas. Foi aí que percebeu, que a único jeito de fazer sua mulher transar com ele como uma puta, era fodê-la como um corno.

4 comentários:

Moconho disse...

Mas não passou na cabeça de Reginaldo espancar a rapaziada? Eram todos desconhecidos ou tinha algum talarico na história?

Gostei do final feliz.

Anônimo disse...

É assim mesmo, todo homem quer ter uma mulher que seja mãe, amiga e puta... Não necessariamente nessa ordem...

Muito boa!!!

Conrado Flecyo disse...

achei o texto um pouco machista, mas mesmo assim, se eu fosse o reginaldo eu descia a lenha em geral

Orlando Camargo disse...

Baita sangue frio esse cara tem, hein! Talvez uma casa de swing fosse uma solução bastante prática ao problema dos dois, mas... vá entender a cabeça humana.

Belo texto!