Inspirado livremente em poema do Paulo Leminski
Porquê todos os poetas insistem em ser complicados?
Carregam o amor como um fardo
Ou insistem em amar uma musa imaginária
sorte no azar
amor no jogo
de que me serve
jogo no amor
se o forte é uma sorte
e o amor não é o meu jogo
meu azar?
O que tem de mais dizer que o amor é uma dor ou rimá-lo com calor?
Que tal rimar Neruda com popozuda?
E me propor à transgressão
Depois da poesia maldita e marginal
Apresento a poesia fedida
Que é assim mesmo
Toda fodida
Como o meu grande amor
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