terça-feira, julho 11, 2006

O puteiro mal-assombrado - Parte 2

Albert, Bruno e Marcos estavam empolgados com a erva mágica que haviam conseguido. E foram procurar um lugar para enfim, terminar o domingo de uma maneira decente. Acharam uma praça abandonada, atrás da Rua da Consolação, que em muito lembrava o cemitério na mesma rua.
Em um pedaço de guardanapo despejaram a iguaria. Mas algo estava errado, e o ritual milenar não dava certo. A erva deveria ser enrolada dentro do papel, para só então ser queimada. Para não correrem riscos, resolveram pedir ajuda a alguém. Foi quando uma figura mórbida levantou-se de um banco nessa mesma praça, e num instante, concretizou o ritual, antes de sumir numa nuvem de fumaça.
Após cessada a fumaça, os três pareciam em outro mundo. Aquilo que parecia ser uma pracinha, transformou-se num imenso pântano, a ser desbravado, no caminho de volta à Rua da Consolação. De lá, seguiram pela Avenida Paulista, o longo caminho até a Rua Augusta. Bruno e Marcos desceram pelo metrô, mas Albert quis ficar. Seus olhos estavam vermelhos, como que tingidos de sangue e não havia coerência em suas palavras.
Albert ficou só, e resolveu descer a Rua Augusta, em busca daquilo que havia faltado no puteiro em que esteve no começo da noite. Bruno e Marcos seguiram pelo metrô, sem a certeza que voltariam a ver o amigo.

Continua...

6 comentários:

Unknown disse...

Aposto que o que faltou no puteiro na noite anterior foi mulher.

Ou homem.

Eva disse...

hahahahahah depende da opção sexual do bixo...hehehehe

Eva disse...

hehehehhehe perigoso porque???

Eva disse...

hohohoh

não tem problema

x)

Eva disse...

e a continuação?

hehe

Anônimo disse...

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