sexta-feira, outubro 21, 2005

EXTRA EXTRA - MUDANÇAS NO BLOG - A PRIMEIRA NOVELA ASSUMIDAMENTE FÚTIL - SÓ AQUI


Mudanças radicais no blog. Quando comecei a escrever, queria fazer disso um espaço de variedades. Mas o caminho que acabei tomando e por um tempo, até agradando foi o de uma espécie de "diário de baladas". O meu maior sucesso nessa linha foi o post "Chapolim Colorado no País das Maravilhas", com 10 comentários. Após meu último post, sobre o show do Rogério Skylab, percebi que a freqüência de visitas caiu bastante, indo de uma média de 8 por dia para 5, ou seja, queda de 38% aproximadamente.
Preciso aumentar a audiência do blog, antes que ele esteja fadado ao ostracismo, sem render sequer um Prêmio Esso de Jornalismo ao seu autor. Pensei em várias inovações, as mais eficazes para mim seriam divulgar pornografia e violência gratuita. Mas como minha mãe não deixou eu fazer isso e ainda me colocou de castigo, resolvi tomar outro rumo.
Vou escrever uma novela no meu blog. Mostrarei toda a minha ousadia e criatividade literária, rompendo com todos os padrões. Para começar, a novela falará de coisas completamente fúteis. Até aí, vocês devem estar achando que eu tô de brincadeira, afinal, ser fútil é o primeiro requisito para uma novela. Mas a diferença é que a novela é assumidamente fútil, e escrita por um novelista assumidamente fútil. Nosso diferencial é fazê-los de besta, sem precisar mentir. Em alguns momentos, algumas pessoas irão achara algumas lacunas no enredo. Isso tudo é feito propositalmente, para que leiam o capítulo seguinte, procurando a resposta e aumentando a audiência. Não a encontrarão, mas criarão mais dúvidas e alimentarão o sistema. Estréia agora a minha novela:

Cervejas, Resmungos e Insanidades -
Uma obra de Sir Rodrigo Abrahão

Capitulo 1 - Almir, seus amigos fúteis e sua mãe fútil


Almir. Pode não ser um nome especial, mas esse é o seu nome. Afinal, sua mãe também não pensou em nada especial quando ele foi gerado. Antenor chegou bêbado em casa e jogou a esposa na cama, gerando o filho, mesmo sob protestos. Todo protagonista de qualquer história tem que ter um conflito, de preferência um conflito familiar. Pois o conflito de Almir era esse, seu pai era um bêbado, drogado, que estava preso. Na verdade, por enquanto isso não vai influenciar a história, mas talvez em um episódio futuro, eu resolva utilizar o Seu Antenor.
Almir levava uma vida normal. Tem 20 anos. Largou a escola no 3º colegial, e todo ano tenta voltar a estudar e concluir de vez o 2º grau, mas antes do meio do ano desiste outra vez. Tem poucos amigos, é fácil vê-lo em alguns botecos ou puteiros no centro de São Paulo, fuma maconha e de vez em quando cheira cocaína. Não é muito chegado a namoros, prefere as “mulheres fáceis de vida difícil”. Almir trabalha durante o dia, é vendedor de uma famosa marca de purificadores de água. Como não temos nenhum contrato de publicidade, não vou citar o nome, mas se alguma marca quiser pagar o jabá, coloco o nome aqui. Uma de suas virtudes é a lábia, o que rende um bom salário no fim do mês.
Nossa novela começa quando Almir resolve passar o fim de semana na praia. Junto com ele, três amigos, Cabaço, Tonhão e Rosinha. Cabaço é o melhor amigo de Almir. Seu apelido remete à adolescência, quando foi o último da turma a perder a virgindade. Cabaço é legal, menos quando bebe. Nesse momento ele se transforma num cara muito legal, fazendo piadas geniais e divertindo a galera com as mulheres que arruma nesse estado. Tonhão é aquele personagem estereotipado, o burro da turma. E como todo “personagem-estereótipo-burro” tem quase dois metros de altura, mas é pacato, só entrando em briga para proteger os amigos. Resumindo, ele é o “personagem-estereótipo-burro-grandalhão-pacato-mas-que-quando-entra-numa-briga-acaba-com-uma-porrada-só”. Rosinha é o gay da galera. É aqui que quero mostrar toda minha ousadia e criatividade literária. Não há uma novela em que haja um gay que ande com uma turma de homens, sem meninas por perto. Rosinha é doce, meigo, mas não pouco afeminado. Bonito, faz sucesso com as mulheres, mas costuma ser discreto com seus bofes.
Um vendedor, um bêbado barangueiro, um brutamontes e um gay na Praia Grande. Onde vai dar isso? E a mãe do Almir, qual é o nome dela? Será que Rosinha é o único gay da turma? Quem matou Juca Pirama? Você vota sim ou não no referendo? Algumas das respostas para essas perguntas vocês encontram no próximo capítulo de “Cervejas, Resmungos e Insanidades”.

P.S. Outras perguntas não serão respondidas no próximo capitulo, e nesse caso, vocês irão levar a dúvida para o túmulo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahahaha... Abrahao, pelo amor de Deus me conte quem é Juca Pirama, vou sonhar com isso hj, sane a minha curiosidade pelo amor de Deus... Cuidado só pra naum virar uma auto biografia hein?!rsrsrs Cenario do centro de São Paulo é sempre um risco no seu caso!!rsrs
Mas adorei!!!
Beijao!!

Anônimo disse...

hehehehehe...Gilberto Braga que se cuide...
Aliás...que referendo é esse??

Anônimo disse...

Estou ancioso.

Já pensou em vender o roteiro pra Globo?

Anônimo disse...

hahha mto bom .. próximo catitulooo ...
viciante ... até esqueci do The Crims