Uma noite fria de domingo. Albert achou o momento ideal de reunir alguns amigos. Passou no supermercado, comprou um garrafão de vinho vagabundo e distribuiu alguns telefonemas. Um arguile, um baralho e um cd do Raul Seixas completaram a cena. Oito amigos, o papo rolava solto, os assuntos eram diversos, parecia o fim de noite perfeito para um domingo. Todos chegariam cedo em casa, levemente embriagados e curtiriam um sono que não lhes traria malefício.
Mas uma reclamação do síndico pôs tudo a perder. E parte da turma foi continuar o papo num boteco na esquina. Algumas cervejas foram alterando o espírito de quatro sobreviventes da reunião. O horário derrubou mais um herói, que foi para a casa, antes das dez e meia. Realmente, algo de estranho acontecia... não eram nem dez e meia, e parecia que a noite iria terminar cedo. Albert, Bruno e Marcos resolveram desafiar o destino e esticar a noite por mais algumas horas.
Lá estavam eles, frente àquela pequena casa, com uma placa escrita "Drinks". Pareceu boa idéia, terminar a noite com alguns momentos de prazer. Mas algo conspirava contra eles, e a casa estava vazia. Apenas o gerente estava lá, uma figura sombria, misteriosa, que deixou Albert assustado. Quando os três saíram, a noite já não parecia tão agradável, eles estavam assustados, mas o desafio de dar àquela noite um final merecido os excitou.
Entraram no metrô, rumo à Rua Agusta. Mas quis o destino, que antes de descer em busca de prazer carnal, passassem em um bar na Rua da Consolação. E no caminho, eis que surge outra figura misteriosa. Cospia fogo, e tinha os olhos vermelhos. Pensaram se tratar de um dragão, mas era apenas um pirófago de semáforo. Lhes fez uma proposta tentadora, e com alguns trocados, Albert conseguiu um punhado de uma erva que prometia lhes dar aquilo que procuravam, o fim de noite perfeito...
Continua....
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6 comentários:
Que história mirabolante.. deu curiosidade...
mudando de assunto...
To quase terminado o livro! Cara, to adorando..lí a metade em 1 hora, devorei o livro.. Muito bacana mesmo!! Depois que eu terminar te conto.. ^^
Fala Chapolim! Terminei de ler o livro ainda agora.. Cara. Adorei!! Muito bacana mesmo..vcs deviam publicar no futuro..hehe..
Mas não entendi uma coisa.. o que são "camilinhas"? patricinhas no caso??..
Gostei da focalização no tal "tio chico" horrorosoooo... heheh
São Paulo! SP é fantastica.. É dessa agitação, dessas opções todas que eu sinto falta morando no interior.. Aqui não exite "balada alternativa" !
É um saco. interior é uma desgraça..
Mas então, gostei mesmo!!
Esse negócio de camilinha, foi uma falha nossa não ter colocado no glossário.
Camilinha é uma nova forma de "patricinha". São as patricinhas descoladas, que normalmente adotam um visual mais limpo, sem abrir mão de roupas de marca.
Aparecem em casas alternativas, gritam o nome do dj, atendem o celular no meio da balada e podem ser reconhecidas de longe.
Este conto é muito interessante.
No meu não tem nenhuma putaria, não! Mais desço a lenhas nos filhos da puta.Passa lá no portal
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