segunda-feira, junho 05, 2006

Mais um fim de semana...

Mais um fim de semana. E como tem sido muitos dos meus, sem grandes loucuras. Nessa nova fase do blog, verão pouco minhas aventuras noturnas cheias de encrencas. Mas para quem gosta, não tem problema. Estou finalizando, com mais três colegas, e por ocasião do Trabalho de Conclusão de Curso da faculdade o livro "A terceira margem de sampa". O livro relata uma noite em nove baladas tidas como underground no centro velho e centro novo de São Paulo. Assim que passarmos pela banca examinador, aviso aqui, e aí quem quiser, me avise que mando o livro em pdf por email.

Sexta-feira, na mesma bat-hora e no mesmo bat-bar. Com a diferença de que a tarde tinha vindo de um churrasco (é bom estar de férias, pena que seja minha última semana). Até que o bar estava movimentado, e conheci pessoas muito interessantes.

Chego lá e vejo uma mulher linda, sentada com o Ione. Para quem nunca ouviu minhas histórias de bar, esse é um cara que parece o E.T., que dava as caras no Ratinho e Gugu. Dei esse apelido a ele quando ele cismou (e até hoje tem essa cisma) que viu eu e o meu amigo Norba, no programa da Ione. Achei isso muito estranho por dois motivos:
1) Nesse bar é praticamente impossível aparecerem mulheres bonitas.
2) O Ione nunca estaria junto com uma mulher, quem dirá, uma mulher bonita. Aliás, acho que sou o único que converso com ele no bar.
Depois de um tempo de conversa, ele vira pra mim e fala: "Cara, eu tava tomando minha cerveja e essa mulher sentou aqui do meu lado. O que eu faço?"

Explicado o caso. Me sentei com os dois e puxei papo com a menina. Pouco depois chega o Pedro, com uma amiga sua, a Marie. Arrumamos uma mesa e vou me sentar com eles. Quando vejo que o papo deles está começando a se tornar pessoal, resolvo deixar os pombinhos e fazer companhia ao Ione e à sua bela companhia feminina. Converso um pouco com a menina e logo percebo que ela não é puta. Tem um bom papo, bom gosto e além de tudo é muito simpática, valeu a pena tê-la conhecido.

Mas aí chegam o Fernando e o Piske, já perto da meia-noite. O Piske é um amigo nosso da época de colegial, mas que raramente sai com a gente. Sentam-se com o Pedro, mas já engatei um papo com minha nova amiga e deixei para me juntar a eles depois. Também estavam no bar, o Luis e o Marco Aurélio. O Luís sentou um pouco com a gente, mas logo foi embora, tava um pouco cansado ou travado, sei lá. E antes que me esqueça, esse bar tem videokê, e logo eu fui com o Marco Aurélio cantar "Não se vá". O interessante é que o gay da dupla, o Marco, fez a voz masculina, e eu, hetero, fiz a feminina. E como sempre, a galera aplaudiu.

Conversei um pouco também com a Marie, a amiga do Pedro. Simpaticíssima, lembrava muito uma amiga minha, a Paulinha. Era a primeira vez que ela ia naquele bar e parece ter gostado do lugar. Já o Piske não curtiu. Bom, não é todo mundo que gosta de um bar no fim da Consolação, onde a maior parte dos freqüentadores é gay e as pessoas costumam ignorar as placas dos banheiros masculino e feminino, até porque o feminino é o único que tem luz e tranca na porta. Mas eu sou suspeito pra dizer, já que adoro o lugar e bato cartão lá. Gosto de ir num lugar, onde é normal sentar na mesa de alguém que você não conhece e começar a puxar papo.

Outra pessoa legal que conheci foi o Toshio. Um chef de cozinha que disse que qualquer dia me chama para um dia gastronômico. Um cara muito legal, e como adoro comer, conversamos sobre todo tipo de rango. A Marie também chegou a sentar comigo e com o Toshio um pouco, mas não participou muito do papo.

Eu já estava um pouco bêbado e pra variar tinha levado cantada de dois caras. Fernando, Piske, Pedro e Marie foram embora. O Marco Aurélio já tinha sumido e o Toshio também se mandou. Dispensei a carona do Fernando e fiquei mais um pouco, conversando com uma figura mais bêbada que eu. Olhei pra trás e vi o Ione dormindo sentado. Mas percebi em seguida, que a Elaine, minha nova amiga do começo da noite, tinha voltado. Estava com dois amigos, conversei mais um pouco com ela, encontrei um outro amigo, o Elias, dono de outro bar lá perto. Tomamos uma cerveja juntos e fui embora.

No dia seguinte, aquela dor de cabeça. E sábado, novo rolê. Mas isso, outro dia, se eu tiver afim, conto isso.

7 comentários:

Zé, de sobrenome Forner disse...

Esse trabalho... è relacionado com o livro do Guimarães Rosa, A terceira margem do rio?Legal o blog

Chapolim disse...

É sim cara, esqueci de avisar, falha minha. Bom que apareceu alguém informado pra me corrigir.
Na verdade a relação não é direta, nem foi proposital. Depois tivemos o estalo e fizemos a ligação.
Assim como no conto, nos afastamos das "duas margens" e procuramos no circuito underground, a terceira margem.
Se você quiser, depois te mando o livro ou algum dos contos dele. Só preciso esperar ele passar pela banca.

Anônimo disse...

Amei seu blog....
Show de bola...
Ah... deu até vontade de conhecer o barzinho que vc tanto fala.. ;)
Beijinhos

Anônimo disse...

Amei seu blog....
Show de bola...
Ah... deu até vontade de conhecer o barzinho que vc tanto fala.. ;)
Beijinhos

Anônimo disse...

I'm impressed with your site, very nice graphics!
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Anônimo disse...

eu sou única !

como sempre muito engraçado

to batidassa nao liga o mau humor

Anônimo disse...

Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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